terça-feira, 4 de junho de 2013

TERAPIA NA COZINHA - Uma Nova Forma de Curar o Ser


Aqui sempre escrevi sobre meus processos vividos e despertados na cozinha, agora vou falar um pouco sobre como desenvolvo o meu trabalho como a terapeuta que experimentou o poder nutridor e transformador existente no alimento em seu próprio Ser.

Após adquirir muito conhecimento, bebendo de diversos saberes, psicologia transpessoal, ayurveda, terapia floral, radiônica, reiki, cristais, meditação, ..., fui selecionando, cotizando, criando uma receita guia, e então juntei tudo em um poderoso caldeirão e dei forma aos meus atendimentos.

Hoje atendo de forma inusitada, a terapia acontece na cozinha! Sim, o meu consultório é formado por uma cozinha unida a uma sala de meditação, algo realmente mágico, acolhedor e transformador.

Com a vontade latente de trabalhar o Ser de forma integral fui me questionando de como poderia alcançar esse objetivo, e a alimentação surgiu como o grande insight condutor.

Vou deixar um pouco mais claro o que é o Ser integral. 

Todo indivíduo é formado por um corpo físico, esse corpo que te sustenta, que te leva e traz; um corpo mental, aquele corpo formado pelos pensamentos; um corpo emocional, o próprio nome já vai dizendo, é o corpo onde as emoções residem; e um corpo espiritual, que é o corpo mais sutil, que traz a sua verdadeira essência, o seu verdadeiro querer.

Diante desse Ser gigante e poderoso pude ver o alimento como agente nutridor de todos esses corpos, vou explicar melhor:

Corpo Físico - A nutrição do corpo físico pode  trazer força, estabilidade, presença, saúde, estrutura, beleza, ... ou não, tudo depende das escolhas feitas, afinal é essencial saber como selecionar o alimento que vai entrar na minha corrente sanguínea, no meu corpo. A consciência de quais alimentos trazem vitalidade é despertada para que cada um adquira hábitos que tragam saúde ao seu Ser. Não existem regras, não existe tempo, não existe limite, existe descobrir, existe querer, existe conquista. Tudo no seu tempo, natural, espontâneo.

Corpo Mental - O corpo mental é nutrido pelos pensamentos individuais e coletivos, podendo causar ansiedade, insegurança, isolamento, ... ou não, tudo depende das escolhas feitas. O despertar do saber individual traz a capacidade de perceber o quanto os meios de comunicação influenciam no seu dia a dia, o quanto o outro interfere na sua vida, o quanto você permite ser guiado por atitudes negativas,... Apropriando-se deste conhecimento fica mais fácil saber escolher o que vai te alimentar. Novamente um link é feito com alimentação física, trazendo clareza para esse momento.

Corpo Emocional - A forma de alimentação do corpo emocional pode gerar raiva, sofrimento, baixa auto-estima, .. ou não, tudo depende das escolhas feitas. A nutrição é direcionada a descoberta das emoções escolhidas para alimentar esse corpo. Algumas questões são levantadas: "Eu quero me nutrir com o medo?", "Eu me alimento de tristeza?", " Eu me alimento do passado?", ... Com o conhecimento das crenças que afloram, é feito um trabalho transformador consciente em paralelo com os alimentos físicos, potencializando este processo.

Corpo Espiritual -  O quanto existe de presença no momento da minha alimentação? Como eu alimento o no meu potencial interno? Quanto eu nutro minhas vontades? O quanto eu me inspiro no que vem de fora? O quanto eu me alimento da minha intuição? Essas e outras questões são provocadas para dar rumo ao movimento de auto conhecimento, e a cozinha surge como um espaço onde existe a permissão para que a criação ocorra segundo as inspirações internas, o alimento carrega o Poder de nutrição, criação, transformação. É chamada a atenção para alguns alimentos que dificultam o acesso a esse corpo, assim como é aberto um leque de opções recheadas de prazer e sabor que nutrem e enchem de deleite o Ser. Não existem privações, somente percepções.

Este trabalho se dá de forma lúdica, recheado por práticas culinárias, meditativas, tendo o prazer como grande condutor, acontecendo na mais perfeita luz, cheio de muito amor e gratidão, respeitando e acolhendo cada um em sua totalidade, em sua individualidade.

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